terça-feira, 23 de agosto de 2016

MATEMÁTICA DO VEREADOR:

A MATEMÁTICA DO VEREADOR

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"Uma crítica bem fundamentada e bem feita é extremamente melhor para o crescimento do ser humano do que um elogio. Se a pessoa nunca é criticada é porque ela não tem defeitos ou porque seus defeitos estão sendo encobertos, propositalmente ou não. Sabendo-se da impossibilidade da primeira opção, resta a segunda. Uma avalanche de elogios sufocando as críticas.

A maioria dos candidatos tenta ganhar seus votos à custa de críticas aos adversários, quando deveriam colocar na mesa suas próprias qualidades e defeitos. Sobem no palanque de mãos dadas com os partidários (ou seriam apenas animadores de palco?) e descrevem uma lista de defeitos alheios. Falam da roupa, da família e dos bens. Se não fez obra é incompetente, se o fez, fez mal feito.

O que mais se vê no cenário político é um indivíduo sendo acusado pela oposição e todos seus companheiros de legenda o protegendo. A famosa blindagem. Seus defensores vão à bancada para defendê-lo e simplesmente citam erros e mais erros dos adversários, como se o erro do adversário desse a ele o direito de errar também. Como se fosse uma disputa de erros. Só é punido quem tiver o maior.

Num grupo, seja político ou não, onde há uma ideologia compartilhada, o verdadeiro papel dos componentes deste grupo é prezar pelo grupo. E por isso deveriam ser os primeiros a criticarem. Como uma família onde os pais são responsáveis por manter a ordem, os partidários deveriam também dar uns puxões de orelha nessas ovelhas desgarradas.

Infelizmente é sempre assim. O cruzeirense coloca defeito no time alvinegro em vez de colocar no seu. Os do partido A, em vez de pedir a cassação dos corruptos do partido, dizem que o partido B que roubou primeiro. O candidato da oposição, em vez de criar uma proposta verdadeira e possível de se cumprir, faz sua campanha em cima de erros da situação.


E junto com isso vêm todas as desculpas pra lá de esfarrapadas. “O aumento foi aprovado porque a legislação permite”. Permitir é muito, mas muito diferente mesmo de obrigar. “Votei sem me atentar para o valor”. Desatenção acontece com todo mundo mesmo, matemática é muito difícil e não há ninguém para se consultar. “O pão de 9 vai ser agora dividido em 13”. Se um pão para 9 é suficiente para 13, então um pão para 5 seria suficiente para 9" (Luiz Fernando Silva)

Por: Copyright© 2016 @Kbym

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